Enviada em: 04/09/2017

O filme "Orações para Bobby" retrata a história de Bobby, um adolescente homossexual, que se suicidou por sofrer bullying pela sua orientação sexual. No Brasil, entretanto, observa-se que a homofobia representa um impasse no meio social, pois causa temor e credo para a comunidade LGBT. Nessa análise devem ser analisadas as principais consequências dessa problemática.    A princípio, vale ressaltar a grande onda de ataques preconceituosos. Pode-se mencionar, por exemplo, o caso do ator Paulo Gustavo, após publicar sua foto ao lado de seu companheiro foi atacado por comentários maldosos nas redes sociais, além do assassinato da travesti Dandara, morta a tiros no Ceará. Em ambos os casos foram vítimas dos milhares de casos da homofobia no Brasil. Dessa forma, conforme afirma Jean-Paul Sartre, a violência seja qual for a maneira que manifeste é sempre uma derrota. Talvez quem não pense assim como Sartre, associe a homossexualidade como fora dos padrões da sociedade e manifeste em forma de agressão verbal ou física.      Ademais, convém frisar o preconceito intrínseco no sistema governamental. Uma prova disso está na doação de sangue, pois em pleno século XXI as autoridades associa o público gay a possível portador de doença sexualmente transmissível. Outrossim, a homofobia não é considerada crime na legislação brasileira e não há nenhum tipo de apoio psicológico para as vítimas. Diante disso, percebe-se, tal ato, romper o Artigo 05 da Constituição Federal de 1988, na qual todos os cidadãos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.      Homofobia, portanto, é um antagonismo no meio social que precisa ser combatido. Nesse modo, é mister o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, promover campanhas midiáticas, transmitidas nas televisões em fórmula de fábulas que aborde a necessidade de respeitar a orientação sexual do próximo e conscientize a sociedade que todos são iguais perante a lei. Soma-se ao Poder Legislativo para abrir um órgão que concretize a homofobia como crime no Brasil, seguindo o exemplo da lei Maria da Penha que já defende a mulher, com o intuito de qualquer pessoa poder denunciar anonimamente e o Ministério da Justiça julgar o criminoso por tal agressão. E, por último, o Ministério da Saúde deve quebrar o tabu de que homossexuais não podem doar sangue, permitindo a doação para a comunidade que não tenha nenhuma DST. Dessa forma, talvez, a homofobia fique apenas nos filmes.