Enviada em: 11/09/2017

A homofobia na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado uma vez que, diariamente, muitas pessoas são vítimas dessa questão. Nesse sentido, é perceptível que a homofobia está se tornando algo cultural e a falta de leis presentes nesse âmbito agrava a situação.  Primeiramente, é preciso destacar a situação que LGTB’s passam. Segundo o G1, em dez anos, 465 pessoas foram vítimas de homofobia somente no estado de São Paulo. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB) o ano de 2016 bateu o recorde de maior número de assassinatos contra pessoas LGBT desde 1970, foram registradas 343 mortes. O que corresponde a uma morte a cada 25 horas. À medida que a descriminalização passa a ser símbolo de virilidade masculina, torna-se cultural, ao observarmos a quantidade de pessoas que sofrem dessa questão.  Embora essa cultura esteja enraizada em vários aspectos da sociedade, ela é mutável e está em constante construção. A Constituição Brasileira proíbe qualquer forma de descriminalização, mas o faz de maneira genérica. Para que tal mudança de fato aconteça, são necessárias leis que protejam essa minoria contra os casos de homofobia. Outro método de mudança é a educação. Segundo Paulo Freire, importante educador e pedagogo brasileiro, “se a educação não transforma o mundo, sem ela tampouco a sociedade muda” de forma que ao introduzir debates sobre o assunto, a futura geração se conscientize e respeite as diferenças.  Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir essa problemática. Diante dos argumentos supracitados, é fundamental uma ação entre o governo e o Ministério da Justiça para a elaboração de leis nesse âmbito. Some-se isso à campanhas na mídia esclarecendo sobre esse preconceito para a nação através de redes sociais, rádios e mídias televisivas, e criação de canais online para a realização de denúncias. Assim uma sociedade mais respeitosa e consciente será formada.