Enviada em: 07/10/2017

Na antiguidade, relações afetivas entre pessoas do mesmo sexo eram comuns e não causavam espanto. Contudo, a popularização do cristianismo trouxe consigo a ideia de que relações sexuais entre iguais seria pecado e a concepção sobre o homossexualismo foi ganhando novas feições. Com isso surge a homofobia, que é uma grande problemática a ser enfrentada no mundo atual.   Desde o século XIX o homossexualismo é alvo de discursos de ódio, agressões, preconceito e aversão, caracterizando a homofobia. Com isso, segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 25 horas um LGBT é morto de forma violenta no Brasil. Portanto, é a nação que mais mata gays, lésbicas, transexuais, travestis e transgêneros. Dessa forma, a homofobia ainda não é considerado um crime no país, uma vez que a lei anti-homofobia precisa ser regulamentada e há uma forte pressão político-religiosa que impede o avanço da mesma.   Todavia, apesar do cenário violento, uma pesquisa do Datafolha revela que a aceitação de homossexuais está crescendo no  Brasil, mas é um processo que anda lentamente se comparado a outros países, como a França que já permite o matrimônio gay e a adoção de crianças. Por conseguinte, mesmo com a criação de leis, protestos e punições penais contra os ataques homofóbicos, somente a conscientização da sociedade é capaz de mudar o cenário atual.   Dessarte, para combater o problema exposto é preciso começar pela educação. Visto que as escolas têm um papel importante na formação do cidadão e  devem orientar seus estudantes através de rodas de conversa e debates, abordando sempre a diversidade e o respeito, além de também promover parcerias com a comunidade pra levar informação e conscientização para  a população. Bem como os poderes Executivo e Legislativo precisam regulamentar a lei que criminaliza os ataques homofóbicos, para que essa minoria tenha no minimo uma lei que garante sua segurança.