Enviada em: 18/09/2017

Angústia. Preconceito. Violência. Esses são alguns fatores de caráter destrutivo no qual a homofobia é inserida na esfera social. Visto que, homoafetivos não só são marginalizados, como sofrem agressões morais tão passíveis de repreensão quanto as físicas. Nesse contexto, nota-se que o Brasil se encontra de forma retrógrada e caótica, seguindo um caminho contraditório a seu ideal.       Primordialmente, a exclusão e o preconceito estão na base da problemática, sendo erros enraizados, e com forte presença no cotidiano. A exemplo da década de 80, com o surgimento do vírus HIV, no qual homossexuais estavam entre os primeiros infectados. Nos anos seguintes, disseminou-se a ideia da doença ser voltada à exterminação de gays. Assim, o preconceito se moldava contra a AIDS, e os que a continham, por justamente serem vistos de maneira pejorativa, quando relaciados à orientação sexual. Nesse âmbito, averigua-se que muitos sofrem preconceito apenas por ser, sujeitos à violência, por parte de homofóbicos, como se não fizessem parte da sociedade, de forma exclusiva.         Não obstante, convém lembrar que a nação promove por meio da Constituição Federal, o bem igualitário a todos, sem preconceitos e praticas discriminosas. Entretanto, sob ângulo contraditório, o Grupo de Gays da Bahia afirma que o mesmo é o país com os maiores registros de assassinatos a transsexuais do mundo. Assim, a homofobia é evidenciada. Isso é, por meio da discriminação, a moral dos indivíduos é ferida, de forma rotulativa e inferior, e quando colocada em maior dimensão se transforma em violência física, ameaçando a continuidade da vida.          Dessa forma, enquanto não ocorrer uma força suficiente para repreensão, parte da população estará em risco, visando uma sociedade discriminatória e cheia de preconceitos. O Estado, nesse quesito, carece do fomentar por meio do Legislativo, leis voltadas exclusivamente a homossexuais, visto que é um crime de grande presença no Brasil. Aliado a esse, fontes midiáticas, como propagandas e novelas devem abordar e se mostrar de forma respeitosa, quando voltadas à temática. E ainda, por meio de escolas e ONGS educar e debater com crianças, por meio de aulas de Sociologia, o respeito ao próximo, sem quaisquer formas caóticas de convivência. Assim, o país chegará a seu ideal de desenvolvimento da ordem,  e conforme Auguste Comte ao progresso.