Enviada em: 20/09/2017

A homofobia vem sendo uma questão muito presente no contexto hodierno brasileiro. No final do século XX, a OMS passou a desconsiderar o termo "homossexualismo" como doença, fato que fortaleceu o movimento LGTB em busca de seus direitos. Entretanto, o movimento brasileiro ainda sofre com preconceitos por parte da população, evidenciando dois aspectos importantes: a injustiça e a violência para com os homossexuais.       O preconceito àqueles que se assumem homossexuais representa, hoje, uma das grandes dificuldades do movimento LGTB em ganhar força. De acordo com dado do jornal Vio Mundo, 80% dos estudantes "gays" sofrem grave isolamento social apenas por ter uma opção sexual diferente. Além disso, no mercado de trabalho, é comum observar diferenças no tratamento e na remuneração dos homossexuais, que, em muitos casos, são largamente mal tratados.        Dessa forma, a violência constitui outro grande problema que assola os integrantes do movimento LGTB. O número de mortes de pessoas homossexuais cresceu, demasiadamente, nos últimos anos, prova disso, são os número coletados pela revista Guia do Estudante, 53 mortes nos primeiros 4 meses de 2017. Além da violência física, a violência verbal é muito comum em nossa sociedade e pode acabar levando o indivíduo a preferir a morte do que viver nessa situação, reflexo disso, é de que a cada três pessoas que se suicida, uma é homossexual.       Diante dos argumentos supracitados, medidas tornam-se necessárias para resolução desse problema. Assim sendo, é importante que a escola exerça seu papel educador, propondo palestras e debates que visam, a longo prazo, formar jovens mais empáticos e  justos perante às diferenças sociais. Ademais, é dever do Ministério da Justiça garantir, como medida paliativa, a aplicabilidade da lei, punindo os indivíduos que cometem crimes de violência para com os homossexuais. Desse modo, formando indivíduos mais empáticos e punindo os preconceituosos, a homofobia perderá sua força.