Enviada em: 09/10/2017

Ao analisar o tema "Homofobia em questão no Brasil", vê-se que ele é um problema a ser resolvido. Desde a Idade Média, a Igreja com sua inquisição persegue os homossexuais, torturando-os por sodomia. Por conseguinte, já no século XXI, os homoafetivos seguem sofrendo por pessoas intolerantes, que julgam que eles merecem ser agredidos e humilhados.     Nesse sentido, ressalva-se o que o filósofo Sócrates acreditava, que os erros são resultado da ignorância humana. Uma vez que alguém considera-se digno de agredir o outro por uma escolha afetiva, percebe-se que estamos convivendo em uma sociedade retrógrada e doentia. Segundo o Grupo Gay da Bahia o número de assassinatos no ano de 2013 chegou a 312, o qual resulta na morte de um homossexual a cada 28 horas. Consoante a isso, fica explícito o obscurantismo com que o tema é tratado.     Outrossim, o sociólogo Zygmunt Bauman afirma que a população está vivendo um período de fluidez, "modernidade líquida". Esse fenômeno confirma que a sociedade é bombardeada por informações o tempo todo, o que resulta na não reflexão e compreensão dos assuntos levando-a ao conhecimento prévio. Mediante o elencado, observa-se o Poder Legislativo, que põe em pauta leis defensoras dos direitos dos LGBT's e logo as desconsidera, vê-se também, uma grande revolta nas redes sociais contra os atos atrozes, os quais os agressores cometem. Contudo, ligeiramente a atenção é desviada pela liquidez.     Destarte, medidas são necessárias para solucionar o impasse. O Poder Legislativo deve atentar-se para a criação de leis que caracterizem a homofobia como crime, prevendo penas severas aos infratores, a fim de atenuar a prática. Além disso, o Ministério da Saúde deve encaminhar os perseguidores dos LGBT's a psicólogos, com intuito de tratar os meliantes para que não venham a reincidir. Ademais, cabe ao MEC a criação de programas educativos que levem os alunos à reflexão de que o amor não deve ser abominado, ele tem que ser respeitado em qualquer ocasião.