Apesar de a liberdade de expressão ser garantida pela Constituição Federal, os homossexuais lutam diariamente pela obtenção de seus direitos. O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi permitido, no Brasil, a partir de 2011 e seus direitos só não são ampliados devido à inexistência de mecanismos punitivos legais e ao pensamento conservador da sociedade brasileira. Em primeira análise, o fato de a homofobia não ser considerada crime faz com que as pessoas não temam cometê-lo. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, a cada 25 horas um homossexual é morto. Isso comprova que a falta de aparatos legais corrobora com a violência. Ademais, inúmeros integrantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) já foram mortos e os culpados não foram responsabilizados. Além da questão legal, verifica-se também o aspecto conservador e religioso dos indivíduos. A Igreja Católica apregoa como atividade pecaminosa a relação entre homossexuais, fazendo com que esse tipo de prática gere repúdio por parte dos cristãos. Apesar da religiosidade, deve-se respeitar, acima de tudo, a orientação sexual escolhida pela pessoa. Para que os direitos dos homossexuais sejam garantidos, são necessárias medidas políticas e sociais. Portanto, os deputados federais devem criar uma lei específica que puna rigidamente os homofóbicos, gerando, assim, índices de homicídios cada vez menores. Outrossim, à sociedade fica a missão de engajar-se, buscando conhecer mais sobre essas pessoas, sem julgamentos e com mais respeito ao próximo. E, por fim, cabe à instituição escolar o ensino da diversidade racial e sexual, educando os alunos através de um olhar crítico, com palestras e teatros, sobre as diversas orientações sexuais existentes.