Enviada em: 01/11/2017

Durante a 2ª Guerra Mundial, a Alemanha foi comandada por Adolf Hitler, com suas vertentes nazistas, a qual seguia uma ideologia preconceituosa em que perseguia homossexuais, obrigando-os a trabalhos forçados e denegrindo por meio de violência física , por fim, exterminando todos os homossexuais e simpatizantes. Após o fim da guerra, foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas) e seus ideais relacionados aos direitos humanos, em que defende a igualdade jurídica e social a todos os cidadãos. Porém, apesar dos avanços políticos sociais, ainda se visualiza no Brasil a ocorrência de violência física e psicológica contra homossexuais.  No que se refere a homofobia em território nacional, o Grupo Gay da Bahia (GGB) aponta que no ano de 2013, cerca de 312 assassinatos foram efetivados no Brasil em decorrência da discriminação contra homossexuais. Portanto, verifica-se que mesmo com o advento de tratados internacionais em que defende a igualdade de todos e progresso da homogeneização da equidade civil, ainda ocorre relatos relacionados ao preconceito sobre a orientação sexual. Com isso, pode analisar uma cultura enraizada na sociedade em relação a heteronormatividade, em que só é legitimo e correto relações de afetividade entre homem e mulher. Pois, verifica-se que a violência e o preconceito está presente em todos âmbitos sociais, visto que, a discriminação ocorre até na própria família.  Ademais, pode considerar que a falta de representatividade no congresso e setores políticos é um empecilho na adoção de medidas para criminalizar a homofobia no Brasil. Relativo a esta problemática, o histórico de reivindicações dos movimentos LGBT, não influenciam debates na câmara para a realização de políticas públicas, isso se deve a alta taxa de políticos conservadores que acabam negligenciando o cumprimento de leis e, com isso, não atendem à demanda desta parcela da população. Somado a isso, a falta de apoio aos ativistas e ONG’s relacionadas ao grupo LGBT, é um problema para a resolução da homofobia.  Sendo assim, é indispensável a necessidade de obter a segurança e respeito à população LGBT. Portanto, deve ser criado uma bancada no congresso que defenda a causa LGBT, a fim de se garantir a representatividade e a efetivação de projetos em prol da segurança desta população marginalizada. Além disso, deve ser realizada uma lei que criminalize a homofobia no país e, com isso, punir infratores e agressores conforme previsto na lei, em consonância, o Brasil poderá ser um país mais tolerante no futuro.