Enviada em: 22/10/2017

No que se refere à homofobia no Brasil, pode-se perceber que o mesmo é um dos países mais preconceituosos do mundo, visto que não apenas possui a maior taxa de homicídio com relação a pessoas transexuais no planeta, segundo dados do grupo gay da Bahia (GGB), como também é o lar de um considerável número de pessoas extremamente mente fechadas, que permanecem com pensamentos retrógrados de milênios passados.    Relativo ao assassinato de transgêneros e homossexuais em solo brasileiro, é possível afirmar, de acordo com o (GGB), que há traços de crueldade na maioria desses casos, portanto, esses seres humanos normais são ceifados de sua humanidade, tratados como escória, e na maioria das vezes são mortos simplesmente por terem uma opção sexual não tradicional. Deste modo, fica evidente que Nelson Mandela estava correto ao dizer: “A educação é a arma mais poderosa que pode ser usada para mudar o mundo”.      Convém lembrar ainda que grande parte dessa aversão se originou do próprio povo, que, erroneamente, acredita em ideais homofóbicos e tenta se justificar pondo a culpa na religião, para com isso poder praticar a marginalização dessa minoria no cotidiano ao livre arbítrio. Ademais, muitas das vezes o rancor pela comunidade LGBT é mascarado pela “brincadeira”, entretanto, no mundo virtual, ele se intensifica exponencialmente, tendo em vista a possibilidade de anonimato.      Sendo assim, é dever do governo auxiliar os menos privilegiados, criando campanhas para combater o preconceito e a homofobia, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem, especialmente na chamada “terra sem lei”, a internet. Por outro lado, palestras deveriam ser ministradas dentro de escolas por especialistas em identidade de gênero para que o problema comece a ser amenizado pela raiz e os adolescentes sejam conscientizados.