É notório que a homofobia no Brasil continua sendo um grande problema em que todos os anos causam diversas mortes. Dentre os fatores que á causam estão a não criminalização da homofobia e a classe religiosa e conservadora. Sabe-se que por mais grave que seja a homofobia, ainda não é considerada crime no país, o que dificulta que o ato seja punido não somente como agressão como também impede a criação de um banco de dados que ajudaria a denunciar o crime, mas sem isso, acaba sendo registrada somente como agressão somando-se a agressões comuns. Além disso, há uma grande resistência dos religiosos e conservadores muitos presentes em bancadas no congresso que usam de suas crenças e costumes para justificar o não apoio a projetos de leis que visam proteger não somente os homossexuais, como também, toda a classe LGBT, que se encontram em grande vulnerabilidade, visto que, dados do Grupo Gay da Bahia demonstram números alarmantes de assassinatos ocorridos no decorrer do anos, como por exemplo nos primeiros meses deste ano de 2017 houve 53 mortes de transgêneros. Contudo, a luta da comunidade LGBT não é somente por respeito, mas também por igualdade de direitos para que possam ir e vir como qualquer cidadão. Assim como a existência da Lei Maria da Penha, da Lei contra o Racismo, que também haja uma Lei de criminalização da homofobia, transfobia, para que tenha uma punição mais rigorosa, e com apoio do Governo Federal e a Justiça seja feito um trabalho fortemente no combate a discriminação de classes vulneráveis, através de incentivos, e conversações com a bancada conservadora, que o projeto de educação sexual seja inserido no ambiente escolar para que todos cresçam sabendo respeitar os diversos gêneros e que toda a comunidade LGBT possam se assumir e viver normalmente tendo seus direitos assegurados perante a lei.