Enviada em: 23/10/2017

''É mais fácil desintegrar uma átomo do que um preconceito''. Com essa frase de Albert Einstein, fica evidente que a dificuldade de erradicar qualquer tipo de preconceito não é um tema exclusivo da sociedade atual. Nesse contexto, se faz urgente discutir a homofobia em questão no Brasil, visto que essa prática preconceituosa torna o país líder do ranking mundial onde mais representantes da comunidade LGBT morrem.    Primeiramente, é importante analisar que segundo consta na Constituição Federal, todo cidadão tem direito a liberdade de expressão, sendo crime qualquer manifestação contrária à isso. Por esse motivo, a homofobia é uma prática que deve ser urgentemente suprimida. Da mesma maneira, deve se abordar os motivadores de tais atos, como questões religiosas, que continuam a pregar o amor entre o mesmo sexo como algo pecaminoso, fazendo com que esse pensamento se difunda como uma verdade, em um país que é neutro em relação ao campo religioso.  Além disso, a impunidade é mais um dos agravantes da discriminação. Apesar de o casamento homoafetivo ser reconhecido no Brasil desde 2013, a homofobia ainda não é considerada crime e acaba por vitimar uma pessoa a cada 25 horas. Infelizmente, a legalização da união homoafetiva não foi suficiente para que essas pessoas fossem respeitadas, fazendo com que essa comunidade ainda precise do amparo da lei, tornando crime casos como agressões físicas, verbais, entre outras. Portanto, se atitudes não forem tomadas com urgência, o Brasil continuará liderando os rankings inadequados.  Sendo assim, é imprescindível que haja uma união entre todos os segmentos sociais e que estes unam-se em prol do combate a homofobia. Logo, cabe ao governo priorizar a criminalização de atos discriminatórios, assim como debater sobre a forte influência da Igreja em um país laico. Ademais, cabe às escolas e às famílias educarem as crianças para que, desde cedo, aprendam que têm o direito de realizarem suas próprias escolhas e o dever de respeitarem a do outro, afinal, como postulou Nelson Mandela: ''A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo''. Dessa forma, assim como a desintegração de um átomo na atualidade, a do preconceito também pode se tornar simples.