O Darwinismo social, ideal surgido no século XIX, fundamentava-se na ideia de que características biológicas e sociais determinariam a superioridade de um indivíduo á outro. O preconceito, então, passou a ter um viés científico, numa tentativa de justificar a discriminação de indivíduos menos favorecidos. No entanto, mesmo sendo uma ideia antiga, ainda se encontra presente em diversas ações humanas, como nos constantes casos de homofobia no Brasil. Em consequência disso, vê-se, a todo instante inúmeras agressões a homossexuais, sendo elas físicas, morais, psicológicas e sociais. Segundo dados, o número de assassinatos em 2013 ultrapassou a faixa de 300 vítimas, o que corresponde uma morte a cada 28 horas. Outrossim, destaca-se a homofobia como principal impulsionador do problema. Segundo Émile Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder coercitivo e geral. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o preconceito a homo afetivos pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento tende a adota-lo também. Assim, o fortalecimento do pensamento da inferioridade, transmitido de geração a geração, funciona como forte base dessa forma de preconceito, perpetuando o problema no Brasil. Torna-se visível, portanto, que há inúmeros fatores contribuintes para a situação problemática. De acordo com Paulo Freire "se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda", desse modo, cabe ao governo em parceria com o Ministério da Educação organizar palestras em escolas e locais públicos, ministradas por sociólogos com o intuito de trabalhar a diversidade de gênero. Faz-se necessário também o papel da mídia para conscientizar a população através de propagandas e programas, promovendo o respeito e á diversidade. Ademais cabe ao governo implantar uma lei afim de punir os agressores para enfim alcançarmos uma sociedade livre de preconceitos.