Enviada em: 12/03/2017

Com a finalidade de atender as expectativas de consumo da sociedade moderna, grandes avanços estão sendo alcançados pelo setor industrial. Em contrapartida, a consciência ambiental não é um tema tão recorrente quanto é necessário na população, o que resulta em impactos danosos á natureza, por vezes, irreversíveis. Concluí-se então que, o problema é causado pelo uso irresponsável de recursos naturais por parte dos fabricantes em consonância com a falta de preocupação com a natureza pelo lado da sociedade. É provável que, há cerca de quinze mil anos quando ocorreu a revolução  neolítica, o ser humano que passou a dominar a agricultura e pastoreio teve seu primeiro contato com o conforto. Desde então, a busca por comodidade só aumentou e sempre surge um produto que honra essa necessidade, no entanto, por via de regra são utilizados recursos naturais em sua produção. Esse uso é, na maioria das vezes,  insustentável. Como em alguns casos da indústria têxtil onde a água que se usa para tingir os tecidos só pode participar do processo uma vez e depois adquire contaminação. Além disso, embora haja consumidores conscientes, é importante salientar que grande parte da população não se interessa pela forma como o produto que adquire é feito e muito menos no impacto que causa na natureza quando descartado incorretamente. A contaminação da água e do solo é a principal consequência. Segundo pesquisa divulgada pelo jornal O Globo, cerca de 75%  dos casos atendidos pela saúde pública são recorrentes desse problema, o que ilustra como esse assunto é primordial. Em virtude dos fatos apresentados, fica claro que para diminuir os impactos ambientais gerados pelo consumo, as indústrias devem adotar alternativas mais sustentáveis em suas produções além de elaborar campanhas de conscientização para os clientes. Por outro lado, a população dar preferência à empresas que praticam a sustentabilidade. Incentivando esse comportamento, além de adquirir o hábito de estar mais próximo da natureza, o que irá fornecer inspiração para preservá-la e priorizá-la em relação a produtos. Afinal, como disse o filósofo Kant, não somo ricos pelo que temos, mas sim pelo que não precisamos ter.