Enviada em: 16/03/2017

Uma sociedade enfeitiçada e um meio ambiente doente  A Terceira Revolução Industrial, ocorrida no final do século XX, trouxe à tona tecnologias nunca antes vistas, que possibilitaram exercer uma produção rápida, eficiente e em larga escala, desencadeando um consumo em massa, que tem causado efeitos negativos para o planeta Terra.  Nesse contexto, pode-se afirmar que os impactos ambientais se dão desde o aspecto mais primário da produção, na medida em que a matéria-prima necessária é obtida por meio de ações que deterioram o solo e poluem a atmosfera, como os desmatamentos e as queimadas, e sua transformação em produto de consumo se dá por meio de extremos gastos energéticos.  Entretanto, os impactos que interferem diretamente na vida humana são os provenientes do consumo. Os produtos são descartáveis e sua obtenção transformou-se em um meio de ascensão social. Como teoriza Karl Marx, eles tornaram-se fetichizados, e tê-los passou a ser uma necessidade.  Dessa forma, problemas como a poluição atmosférica e pluvial, causadas pelo excesso de lixo e produção nas fábricas, tornaram-se o grande desafio do século XXI, sendo fundamental que as pessoas, em sua individualidade, busquem sua maioridade intelectual, deixando a alienação feita pelas indústrias do consumo de que ter é o necessário para ser.  Para que os impactos ambientais sejam reduzidos e as próximas gerações vivam em um planeta saudável, ações que envolvam todas as faces da sociedade são necessárias. O Governo Federal deve implementar uma lei que multe as fábricas que não apresentem os requisitos básicos de proteção ambiental, aliado à promoção, pelos Governos Municipais, de atividades de integração dos alunos de escolas primárias em projetos relacionados à sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente.