Enviada em: 03/04/2017

O constante aumento populacional, atrelado a uma tradição consumista advinda do capitalismo, faz gerar vários problemas ambientais, como a produção de lixo e o desmatamento. Tal fato, que pode ser visto no documentário "Ilha das Flores", é potencializado pela negligência das autoridades governamentais junto à irresponsabilidade ambiental da população, corroborando a necessidade de medidas para que o impacto seja minimizado.        Segundo dados recentes da ABRELPE, o Brasil elevou sua produção de lixo em 29% nos últimos 11 anos. Por conseguinte, grande parte dos resíduos produzidos é despejada em aterros sanitários de forma inadequada, oferecendo riscos ao meio ambiente e à saúde pública. É necessário, portanto, que as Secretarias de Saúde e de Meio Ambiente tracem estratégias para uma melhor destinação do lixo e ampliação ao acesso dos serviços de tratamento para parte da população ainda não atendida.         Por outro lado, tanto para atender a demanda de produção de bens quanto para a  manutenção da atividade agropecuária, o desmatamento tem sido fonte de estudo para ambientalistas. Os efeitos podem ser vistos no aumento do número de espécies de animais que correm risco de extinção, por perda de habitat natural, e no processo de mudança climática. Ademais, em decorrência da emissão de gases poluidores pelas indústrias, o aquecimento global tende a se tornar uma realidade.       Destarte, para que haja a redução dos efeitos negativos do consumismo, é necessário que as Secretarias Municipais de Educação estabeleçam, nas escolas, oficinas de descarte correto e reciclagem de materiais, a fim de promover noções de cidadania e sustentabilidade desde a infância. Além disso, a intervenção do Ministério Público na aplicação de multas e estabelecimento de cotas de poluentes para as indústrias, além da fiscalização das áreas de desmatamento, tende a impulsionar uma diminuição das consequências.