Enviada em: 14/04/2017

Evolução, para quem?     Revolução. Globalização. Aculturação. Distanciamento. As novidades que o vapor, eletricidade e o petróleo proporcionaram para a sociedade desencadeou avanços e atrasos para todo o planeta. Compreender e solucionar é o novo paradigma do presente momento, além de estimular um novo enamoramento do humano com o verde brilhante que encantou os portugueses em 1500.      O consumo ao longo da existência sapiencial apresentou transformações no aspecto tecnológico e social. O marco zero que modifica o modo de viver dos indivíduos consiste nas Revoluções Industriais que reinventa a burguesia tornando-a mais possuidora de bens. Caminhando no tempo a globalização contribuiu significativamente par o movimento de aculturação dos povos, no qual a mímeses do estrangeirismo torna-se um novo arquétipo de "lutas de classes" do século XXI.      Somado a isso, o meio ambiente retratado por Camões, perde a sua beleza e vitalidade em prol do bem estar social que se distanciou da ruralidade. O Brasil é um dos países que mais sofre com a degradação ambiental, pois as suas florestas são desmatadas para suprir as necessidades da moda e do papel. Com isso, as estatísticas de renomadas universidades apontam para a necessidade de conter esse abuso com a natureza para a viabilidade de manter o bem que assegura a vida para todos.       Ademais, o homem desse novo mundo tendência a não ser envolvido com o natural, o que acarreta a indiferença com o descarte dos seus resíduos oriundos do consumo. A selva de pedra e as redes sociais da internet, afastam as relações sensoriais entre indivíduos e deixam no passado a contemplação e a vivência com o aspecto original do território. Esse hiato, concorre para que o lixo domiciliar seja desprezado de forma inadequada, pois não há uma relação íntima do cidadão com a terra. Hoje, materiais que deveriam ser reciclados contaminam solos e águas e interferem no ciclo de decomposição causando um grande impacto ambiental.       Nesse sentido, cabe ao Ministério do Meio Ambiente conceder isenções fiscais para baratear o processo industrial de materiais recicláveis com o intuito de diminuir a degradação dos biomas tupiniquins. Além disso, a mídia e as escolas devem criar eventos mensais nos parques das cidades com atividades que demonstrem o malefício dos resíduos erroneamente descartados com o objetivo de aumentar a taxa de reciclagem e revitalização da mãe-terra. Com essas ações será possível resgatar a intimidade do homo sapiens com os organismos que são vitais para a vida de todos do Planeta Terra.