Enviada em: 17/04/2017

Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultiva-se a ideia de que os recursos naturais sejam infinitos.Essa lógica consumista traz sérios problemas para o meio ambiente, porque quanto mais se consome, mais se produz e essa produção é feita a partir do extrativismo intenso dos elementos naturais dos biomas brasileiros.   De acordo com Karl Marx, para que esse incentivo ocorresse,criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constrói-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. Isso corrobora para que grandes empresas fabriquem produtos com obsolência programada, ou seja, com um prazo menor de validade, favorecendo o consumismo, um dos grandes fatores de impactos negativos no meio ambiente. A consequência disso é o lixo eletrônico, que além de ser descartado em locais indevidos, é composto por elementos tóxicos  que contaminam solos, rios e  lençóis freáticos.  Além disso, a noção de sustentabilidade é enfatizada na  Lei da Ação Civil Pública em 1985, que propaga a responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, sugere então que, todos os cidadãos devem ter uma prioridade com os recursos naturais, porém ,em uma sociedade altamente consumista ainda não foi alcançada a meta de cumprimento dessa lei. Isso ocorre, devido à falta de uma educação ambiental mais ampla, que possa demonstrar o quanto o consumo desenfreado pode gerar males a natureza.   Portanto, o Ministério da Educação deverá incluir debates na educação básica para o desenvolvimento de uma cultura de ensino eficaz sobre sustentabilidade. É necessário que as empresas em parceria com o Ministério do Meio Ambiente tornem sua produção cem por cento sustentáveis e divulguem por meio de campanhas midiáticas, como jornais, revistas e pela internet a importância de um consumo mais consciente.