Enviada em: 17/04/2017

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores essenciais. Assim, é possível afirmar que os problemas ambientais são efeitos do materialismo moderno, se por um lado, toda ação antrópica altera o meio; por outro, essa pode ocorrer de forma sustentável para minimizar consequências negativas. Visto que, segundo a resolução nº 001 de 1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), impacto ambiental é qualquer ação resultante das atividades humanas na natureza. Dessa forma, seria utópico idealizar uma sociedade com desenvolvimento econômico sem nenhuma mudança no espaço natural, como também uma em que houvesse um ambiente natural intacto em detrimento da geração de recursos, já que ambos são essenciais para a estrutura social contemporânea. Por outro lado, apesar dos desgastes ambientais serem necessários, desastres como o ocorrido em 2015 na cidade de Mariana são inadmissíveis. É fundamental entender que avançar economicamente promovendo o esgotamento dos recursos e provocando um ambiente hostil é irracional. Quando Confúcio afirma “se tens metas para 1000 anos preserve o Meio Ambiente” corrobora a ideia de que para a manutenção da vida é essencial praticar o consumo consciente, ou seja, sustentável. É preciso, portanto, adotar medidas para resolver o embate. Para isso, uma delas poderia ser uma ação conjunta do Ministério do Planejamento e o do Meio Ambiente junto à iniciativa privada, oferecendo incentivos fiscais para as fábricas ou empresas que conseguissem maior produção com o menor índice percentual de poluição possível dentro de cada segmento. Outra, a criação de competições nas universidades, nas quais os alunos deveriam criar projetos, técnicas, maquinários ou mecanismos priorizando sustentabilidade e que fossem viáveis para implementação na economia nacional. E a principal, entender o que defendia Mahatma Gandhi, "o futuro depende do que fazemos no presente".