Consumismo. Falsa impressão de felicidade. Reflexos no meio ambiente. Essa, infelizmente, é a realidade da atual conjuntura do mundo no que tange aos impactos ambientais devido ao consumo vil da sociedade, a qual busca por satisfações pessoais sem levar em consideração, na maior parte das vezes, os danos que tal atitude poderá causar. Dessa forma, é necessário não somente a conscientização da população, como também a participação para solucionar a problemática. É evidente que precisa-se consumir, mas, antes de tudo, é necessário avaliar o produto, o modelo como foi produzido e até mesmo quem produziu. Após feita essa análise, cabe ao cidadão concluir se vale ou não a pena obter esse item. Para que seja eficaz esse processo, é fundamental levar em conta os impactos, sobretudos ambientais, que poderá ser gerado. Sendo assim, podemos utilizar o exemplo do uso de papéis de ofício comum e os papéis de ofício recicláveis, enquanto os primeiros resultam em maior nocividade ao ambiente, os últimos são mais amenos, principalmente na quantidade de água utilizada na produção. Nesse trâmite, é imprescindível levar em conta o contexto tecno-científico informacional, sendo este responsável pela abundância de produtos e causador do instinto consumista da população. A ideia do consumo exagerado favorece a falsa impressão de felicidade sobre o indivíduo e por isso ele sente cada vez mais tentado a comprar. Contudo, essa compra é danosa ao ambiente, haja vista que rapidamente os produtos são descartados, muitas vezes, de forma irresponsável no ambiente, fato que contribui para a poluição do solo e da água, por exemplo. Observa-se, portanto, que o consumo inconsciente gera prejuízos, principalmente, ao meio ambiente. Entretanto, a população precisa conscientizar-se, através de campanhas publicitárias e incentivos do Estado para a utilização de produtos reutilizáveis a fim de amainar os efeitos da poluição na natureza. Além disso, é importante que as pessoas ajam em prol de um mundo melhor, ao saber o que e como consumir.