Enviada em: 16/04/2017

Muito se discute acerca do impacto das industrias na sociedade. Em 1930, com a chegada de Getúlio Vargas a presidência da república, o país passou por uma forte industrialização que gerou um consumo exacerbado. Dessa forma, é importante pontuar que o contato humano com o meio ambiente é significativo pela necessidade de extrair dele, matérias-primas essenciais ao desenvolvimento de novos produtos. Entretanto, essa relação se encontra, cada vez mais, desarmônica e está interferindo negativamente na natureza causando muitos fenômenos de agressão ao meio natural.            O capitalismo, sistema econômico vigente em muitos países, é um grande fator que colabora com a crise ambiental. Com sua linha de pensamento intrinsecamente ligada ao fator de riqueza e prosperidade é comum encontrar pessoas consumistas e egocêntricas. Dessa maneira, a extração de matérias-primas, somado com os danos causados, são em larga escala e para suprir necessidades momentâneas, que surgem pela variedade de produtos temporais de fácil substituição. Por conseguinte, tal fato tem como causa a criação de uma sociedade que não se preocupa em preservar o meio ambiente e não pensa em estabelecer um equilíbrio entre os ecossistemas.           Além disso, as industrias apresentam atividades agressivas e de elevado risco ambiental. Com o aumento da demanda de certos produtos, as fábricas expandem sua produção e uma grande quantidade de gases poluentes à natureza são emitidos no meio. Tal ação, provoca sérios problemas ambientais como a elevada degradação da camada de ozônio, causado por emissão de gases CFC's, e a formação de chuvas ácidas, causadas pela reação de óxidos de enxofre e nitrogênio com as moléculas de água do ar formando ácidos fortes. Assim sendo, grande parte desses locais de produção apresentam um pensamento não sustentável e que apenas visam a produção em larga escala.            É indispensável, portanto, que para a consolidação de uma politica sustentável, na qual se importa com o meio ambiente, é preciso que haja um esforço coletivo. Desse modo, cabe aos gestores municipais e estaduais lançarem politicas publicas de incentivo a diminuição de gases poluentes, baixando, consideravelmente, os impostos dos locais que adotarem tal ação. Ademais, é necessário que as escolas e universidades passem para seus alunos a importância de preservar a natureza, promovendo aulas e palestras com professores de biológicas e humanas que são preparados para falar do assunto. Finalmente, é essencial que as ONG's continuem desenvolvendo sua função social, apoiando e espalhando seus objetivos para que mais pessoas se sensibilizem e ajudem, como o Greenpeace, que atua internacionalmente em questões relacionadas à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.