Enviada em: 17/04/2017

Com a queda do Socialismo Real Soviético e o fim da bipolaridade mundial inaugurada durante a Guerra Fria, intensificam-se os processos da Globalização como ferramentas essenciais no tocante aos mecanismos de integração econômica da sociedade capitalista, na qual os meios de comunicação são massificados e o consumo, em sua natureza selvagem, é desenfreado. O modelo econômico vigente, destacado com a Nova Ordem Mundial, gera riquezas e contradições entre as populações globais. A automatização industrial, amparada no desenvolvimento tecnológico, culmina na produção em larga escala de produtos eletrônicos com vida útil questionável (obsolescência programada), gerando luxo e lixo.  Além disso, a matriz energética mundial vem ganhando destaque nos frequentes encontros das Convenções Climáticas como "força motriz" para a viabilização de alternativas mais sustentáveis às gerações futuras, pois muitos transtornos ambientais estão sendo negligenciados pelos países centrais em virtude da obsessão descontrolada pelo lucro. A degradação ambiental deve ser combatida de forma veemente para que os recursos naturais não sejam aniquilados no curto prazo. Há, portanto, algumas medidas fundamentais para a reciclagem, reutilização ou redução de materiais. Dentre elas: a coleta seletiva é um método de extrema importância para facilitar a vida de quem trabalha diretamente com os lixões; aterros sanitários devem ser controlados para que o chorume não contamine os lençóis freáticos; proteção das comunidades ribeirinhas e do bioma manguezal; punições severas às empresas de mineração a fim de que não haja a destruição dos cursos de água (desastre do Rio Doce) e o reaproveitamento de baterias com metais pesados. Faz-se necessário, portanto, ampliar a atuação direta do Estado no rígido controle aos lixões, promovendo campanhas educativas em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e o setor industrial como forma de alertar à população brasileira para os efeitos negativos do Aquecimento Global.