Enviada em: 20/04/2017

O ser humano desde o seu surgimento busca materiais retirados da natureza para suprir suas necessidades, progredindo e evoluindo sua tecnologia no decorrer da história. Entretanto, o consumo demasiado na atualidade gera problemas e consequências em todas as esferas sociais e o homem se torna lobo do próprio homem, afirma Thomas Hobbes.      A sustentabilidade chegou a seu ápice no século XXI, quando as grandes potências mundiais se voltaram para a necessidade de preservação da natureza e conscientização de suas atitudes. Todavia, a prática do consumismo entranhada pelo capitalismo tornou tudo obsoleto, estipulou padrões a serem seguidos pela sociedade e a prática de defesa e preservação ambiental foi deixada de lado pela maioria dos civis que consideram "impossível" reverter o quadro atual. De acordo com o Jornal Folha de São Paulo, 4 em cada 10 brasileiros admitem não darem importância para as questões e problemas ambientais, confirmando a seriedade dessa problemática do consumismo versus meio ambiente.       Do mesmo modo, contaminados pela prática do consumo, o homem é corrompido e se perde no mundo do capital, poder e status. Negligenciando o ecossistema, surgem males devastadores para o homem, como a poluição de mananciais por industrias, impedindo o consumo da água desses locais, desmatamento de matas e florestas para criação de pastos, lavouras e plantação de eucaliptos, gerando o superaquecimento dos grandes centros, e o aumento desproporcional de lixo contendo substâncias tóxicas de eletrodomésticos e smartphones gerado pela progressiva obsolescência  que contaminam o solo e os lençóis freáticos, causando doenças na população em geral. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, 80% da população não sabe qual a procedência correta do descarte de lixo, afirmando em tese, o quanto esse caso precisa ser debatido pela humanidade.        Percebe-se, portanto, a necessidade da reflexão de até que ponto o individuo se prejudicará pela prática descontrolada de consumo e poder. Para reverter esse quadro, a escola, órgão formador de mentes pensantes, conscientizar as crianças e jovens através da educação ambiental, da preservação e busca da diminuição do descarte e obsolescência de materiais que podem ser reutilizados, reciclados e ganharem um novo rumo para a sociedade que não seja o lixo. Juntamente, a mídia, atingindo a grande massa, através de jornais, propagandas e novelas, expor as consequências do consumo exacerbado no futuro e meios que possam diminuir e reverter esse quadro, em virtude disso, em um póstero não tão distante, existirá um planeta no qual o homem poderá viver em harmonia com seu habitat.