Transformação em 4 ”R” Na atualidade o consumismo tem agredido o ambiente com mais força. Seja por conta do território onde o homem tecnológico habita e sua hiperextensão que atravessa o meio urbano e alcança o rural, ou porque o capitalismo deixou de ser algo que só cabe aos engravatados da cidade e a tecnologia chegou aos campos com os transgênicos e “chip” intradérmicos para o controle do gado. O desafio é transformar a sociedade por meio do reuso, reciclagem, reutilização e redução a fim de distanciar a extinção humana. Para Zigmunt Bauman, sociólogo polonês, vivemos em tempos líquidos em que nada foi feito para durar. Tal característica é resultado da segunda metade do século XX que com o avanço tecnológico, o tempo se sobrepõe ao espaço bem como a fugacidade das relações logo, obsolescência programada e também a atenção voltada à quantidade e não à qualidade. A compreensão dessa cultura é o primeiro passo para ruptura e a produção de uma mudança social. A escola tem papel fundamental para a transformação social e o abandono de hábitos consumistas com o objetivo de reduzir os impactos ambientais. Entender que a presença do ser humano na Terra já propicia alteração no ecossistema e que á a desertificação, uso indevido do território pelo homem, que deve ser contida. Outros hábitos humanos também devem ser reprimidos como a contaminação do solo e das águas com o descarte incorreto do lixo. O consumo exacerbado, o avanço tecnológico e uma sociedade que acredita na ideia de que o dinheiro e o poder movem a engrenagem da vida têm mostrado ser alarmante no século XXI. O poder público junto organizações não governamentais precisam unir forças para retroceder esses desgastes a fim de promover campanhas educativas dos quatro “R”. Promover junto a organizações mundiais a assinatura de um tratado para a redução de lixo. Cabe à escola o ensino regular de práticas de cuidar do meio ambiente e valorizar o natural, dessa maneira a formação serão responsáveis pela mudança de hábitos sociais nocivos.