Enviada em: 27/10/2017

Os impactos ambientais do consumo no século XXI estão aumentando. A partir da Segunda Revolução Industrial o mundo entrou em contato com novas formas de produção, mais rápidas devido a troca da máquina a vapor pela indústria química e elétrica. O desenvolvimento veio acompanhado de intensas alterações ambientais relacionadas às mudanças de pensamento dos cidadãos e a fragilidade dos laços interpessoais.       As mudanças no pensamento dos cidadãos podem ser responsabilizadas pelos impactos ambientais do consumo no século XXI. A passagem do pensamento teocêntrico para o heliocêntrico atuou semelhante ao mito da caverna platônico, retirando os indivíduos do interior escuro da caverna para a claridade do progresso. Devido essa passagem a natureza foi vista sob a óptica de exploração, com a destruição das áreas verdes para a promoção do desenvolvimento e do consumo. Como exemplo, está a Mata Atlântica, que foi muito devastada no período da colonização e continua a ser explorada,financiada pelo consumo madeireiro.      No mesmo viés se destaca a fragilidade dos laços interpessoais atuando à favor dos impactos ambientais do consumo no século XXI. Há um aumento no número de indivíduos com vícios, e essa realidade é capaz de ser explicada por Bauman,na afirmação do surgimento das Instituições Zumbis, caracterizada pela falência e vulnerabilidade do contato social. De frente a essa situação,os indivíduos para sanar suas carências afetivas e pessoais passam a consumir cada vez mais, principalmente produtos eletrônicos. Esse tipo de produto, composto por bateria representa um problema no momento do descarte, uma vez que depositado no lixo comum traz impactos ambientais, como a contaminação do solo e lençóis freáticos.         Diante do exposto, estão explícitos os impactos ambientais do consumo no século XXI. É visível que a falta de informação é uma das principais responsáveis por essa problemática. Portanto é necessário que ocorra a ligação entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação, a partir da promoção de panfletos e cartazes no interior das escolas. Nesse material didático estaria explicitada a realidade dos biomas brasileiros e o grau de desmatamento, alertando para a importância do consumo de móveis de madeira de áreas com o selo de reflorestamento.Além de listar locais especializados em realizar o descarte de materiais eletrônicos em desuso ou estragados.Essa parceria com a introdução de conhecimento inicialmente nas crianças e jovens resultaria na ramificação para o interior das casas e uma maior rede de influência em prol do meio ambiente e do consumo sustentável.