Enviada em: 17/08/2017

O filme "Wall-e" é retratada a história de um robô que tem a missão de limpar a terra, após os dejetos humanos poluírem a superfície terrestre. Entretanto, apesar do filme se passar no futuro, fora das telas, essa realidade não está tão distante, pois as ações antrópicas representam um antagonismo no tecido social brasileiro. Nesse âmbito, devem ser analisadas as principais causas dessas problemática.      A princípio, vale ressaltar o caminho transgressor da matéria orgânica no Brasil. Pode mencionar, a consolidação do capitalismo, e futuramente, as revoluções industriais brasileiras, que proporcionaram uma grande produção de mercadorias e industrializados, que grande parte desses dejetos foram descartados em lugares inapropriados, por exemplo, em ambientes aquáticos e nas floras locais. Além disso, matérias plásticas, principalmente sacolas, tem pouca coleta ou quase nenhuma, sendo um poliéster com pouca massa para agregação da venda por quilo em depósitos recicláveis. Assim, recicladores deixam de sucatear esse derivado do petróleo para resíduos mais densos, logo corrobora para a poluição visual e degradação de recursos biológicos.      Outrossim, convém frisar os riscos à saúde provocados pelos lixos. Com base nas leis newtonianas, para toda ação existe uma reação de mesma intensidade e sentidos opostos. Em colórario, a má educação dos brasileiros em pleno século XXI de jogarem derivados orgânicos nas ruas resulta em objetos acumuladores de águas parada. Desse modo, mosquito como o Aedes aegypti utiliza meios aquáticos parados para a procriação de suas larvas, logo transmissores de doenças vetores da dengue e zika. Ademais, recentemente foi descoberto por cientistas que a zika está diretamente interligada nos casos de microcefalia, rompendo o crescimento craniano dos bebês, segundo o site G1.       Segundo Conte, é necessário ver para prever e prever para prover. Nesse sentido, aliado aos fatos supracitados é possível ver os impactos ambientais e prever sua continuação caso não haja medidas para solucionar o impasse. Cabe o Ministério do Meio Ambiente, aliando à Constituição Legislativa, para criar uma lei com mais vigor e aprovar a substituição de sacolas plásticas biodegradáveis ou de papéis e punindo com multas as empresas que descartares objetos na natureza ou que não sigam as regras. Soma-se ainda, à mídia a fim de conscientizar as pessoas através de uma campanhas para ser transmitidas nas televisões que aborde a necessidade do descarte correto do lixo e os riscos que podem ser evitados. E, por fim, o Ministério da Saúde deve promover palestras feitas por médicos e agentes de saúde nos centros sociais, com o intuito de discutir e ensinar os cidadãos sobre como evitar a água parada e o combate aos mosquitos transmissores de doenças.