No limiar do século XXI, é notório que a atual forma inconsciente vigente de produção e consumo têm intensificado os impactos ambientais. Sabe-se que essas atitudes podem acarretar grandes perdas no ecossistema do planeta Terra. O sistema capitalista de produção corrente este proporciona uma sociedade consumista da qual por um lado não se preocupa com o planeta e por outro lado é a principal vítima dos impactos ambientais causados por essa problemática. É relevante abordar, primeiramente, que a Revolução Industrial, nos anos de transição entre 1840 e 1870, o homem passou a produzir em uma velocidade maior do que a capacidade de regeneração da terra. Esse período acarretou a formação de um sistema capitalista na qual engloba atualmente mais de duzentos países. É lícito abordar, ainda, que essas nações visam primordialmente a elevação da produção de bens em larga escala, com objetivo de obterem valores altíssimos na economia do país. É importante destacar também, que para à produção desses produtos, é necessário a extração de matéria-prima pela qual ocorre em grande parcela. Consequentemente, o fenômeno de devastação da natureza ganha força para assolação dos recursos naturais provocando impactos ambientais. Simultaneamente a isso, é primordial reconhecer que o consumo desenfreado contribui para situações alarmantes no meio ambiente. Constata-se que a sociedade alienada pelo sistema capitalista é induzida na maioria das vezes a práticas de consumo insustentável, embora, muitas vezes, sem a necessidade de adquirir o produto para sua vida cotidiana. Diante dessa ação a população cultiva-se a ideia de que os recursos naturais essenciais para produzir produtos na industria são inesgotáveis. No entanto, a realidade demostra o contrário, já que se enfrenta grave crise hídrica, degradação de reservas naturais e escassez de recursos nativos. Evidência-se, assim, que as ações antrópicas comprometem a qualidade de vida do planeta. Primeiramente, faz-se necessário que o Ministério do Meio Ambiente com o Poder Legislativo deve objetivar a fiscalização nas industrias mais efetiva e a punição dos agentes que causam danos, fazendo-se cumprir o Código Florestal Brasileiro e, se preciso for ampliar a legislação vigente. A mídia pode estimular com propagandas ecológicas a fim de conscientizar a sociedade a consumir de forma mais sustentável. Outrossim, as redes educacionais devem realizar atividades extracurriculares que retratem a importância dos recursos naturais. Como dizia Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.