É incontrovertível o consumo exacerbado na contemporaneidade. Tal fato baseia-se na ação do modelo produtivo vigente, o toyotismo. Consolidado na terceira revolução industrial, o ideário desse sistema consiste na fabricação de produtos diversificados e obsoletos. Nesse sentido, não obstante, os efeitos que essa referência promovem no Brasil hodierno devem ser analisados, já que ao propiciarem os indivíduos a comprarem cada vez mais, ocasionam vários danos ao ambiente, os quais por conseguinte muitas vezes são refletidos de forma direta no corpo social. Em primeira análise, ressalta-se a mídia como principal veículo incentivador de aquisições supérfluas, uma vez que, propaga modelos padrões que devem ser adquiridos acerca de determinado período do tempo. Logo, o descarte de versões anteriores além de resultar em um grande acúmulo de lixo, cujo contamina os lençóis freáticos ,entre outras mazelas ,também acarreta a exploração desenfreada de recursos naturais afim de satisfazer a demanda excessiva atual. Outrossim, conforme Thomas Hobbe, o homem é lobo do homem. De maneira análoga a esse pensamento, encaixa-se o alto índice de agentes patogênicos presentes na coletividade, decorrentes das ações antrópicas no ambiente florestal. A vista de tal preceito, inclui-se o mosquito vetor da malária, doença que de acordo com estimativas mata em torno de 3 milhões de pessoas por ano. Ademais, torna-se gradativo o número de problemas respiratórios devido à liberação de gases tóxicos na atmosfera. Em virtude dos fatos mencionados, fica explícita a necessidade da adoção de medidas para coibir a problemática presente. Portanto, torna-se imperativo que as indústrias desenvolvam produtos de baixo impacto ambiental, como embalagens biodegradáveis. Por outro lado,o Poder Público o fiscalizara-las e promoverá ainda reflorestamento de áreas desmatadas.Por fim, mas não menos importante, os meios de comunicação em massa, principalmente emissoras abertas de televisão, instituíram campanhas educacionais que visem o consumo de produtos ecológicos e o uso sustentável.