Enviada em: 20/10/2018

O Brasil é conhecido mundialmente por possuir uma das maiores bacias hidrográficas. Entretanto, com a intensificação do processo de urbanização, iniciado em meados do século XX, a relação entre recursos hídricos e  demanda das diversas áreas sociais precisam ser bem administradas. Visto que há uma constante poluição  dos aquíferos por parte da agricultura e uso irregular das pessoas nas atividades cotidianas, logo alteram o equilíbrio ambiental.  Em primeiro plano, as técnicas agrícolas assumem papel importante para que a água seja preservada. Nessa perspectiva, o uso de fertilizantes para melhorias na produção contaminam os lençóis freáticos, os quais tornam-se inúteis aos seres vivos. Tais ações são preocupantes já que a agricultura é a principal atividade econômica brasileira, e, além dessa poluição, utiliza cerca de 70% dos recursos hídricos, segundo a Organização das Nações Unidas para educação. Assim, corrobora para escassez desse bem fundamental à vida.  Outro aspecto que ilustra esse cenário, é o fato da população não possuir uma base de educação ambiental concreta. Com isso, os indivíduos não praticam o que teoricamente aprendem na escola, pois o currículo educacional brasileiro não prepara cidadãos capazes de desenvolverem ações sustentáveis, devido as aulas permanecerem, apenas, na teoria. Desse modo, torna-se cansativo a associação do tema com a realidade e fragiliza a prática de ações responsáveis com o meio ambiente. Portanto, as melhorias para a preservação e distribuição da água na sociedade brasileira devem ser dadas através do bom manuseio hidrológico. O Ministério da Agricultura, então, deve cumprir a Outorga Federal dos recursos hídricos, por meio de fiscalizações periódicas às propriedades agrícolas, visando a estabilizar o uso da água e dos agentes fertilizadores. Ademais, as secretarias estaduais de educação atuarem na formação de discentes conscientes, através do oferecimento de oficinas de sustentabilidade na escola, para tornar cotidianas as práticas acadêmicas.