Enviada em: 02/10/2018

Apesar de o Brasil ser um dos países com maior potencial hídrico do mundo, é incontrovertível que a escassez de aguá se constitui como um dos dos principais problemas sociais do Brasil, à medida que o acesso à esse recurso é essencial para o bem-estar da sociedade e de suma importância para a saúde do indivíduo. Muito disso fica evidente não somente pela má gestão dos recursos natural, mas também à falta de conscientização da sociedade o caráter esgotável desse bem.      Em primeiro plano, há de se destacar que o Brasil apresenta um vasto patrimônio natural, , composto pelas maiores bacias hidrográficas do mundo  e por grandes rios perenes e pelos potenciais aquíferos aqui presentes. No entanto, grande parte dessa diversidade encontra-se desigualmente distribuída pelo vasto território nacional. Se na região Norte há grande concentração de rios e uma pequena densidade demográfica, nas regiões Nordeste e Sudeste a situação é bem diferente: alta densidade populacional para a disponibilidade de água presente. Dessa forma, fica evidente os impactos decorrentes da crise hídrica que esses estados vêm sofrendo, seja em vista da posição geográfica, como acontece na região semiárida, seja devido ao colapso dos sistemas adutores, como aconteceu com o sistema Cantareira, que pôs em xeque a resolubilidade dos gestores da região Sudeste, em especial São Paulo.     Outrossim, evidencia-se a importância da formação de cidadãos que se atenham às questões ambientais e que atuem de forma crítica para o enfrentamento dessa problemática. Nesse sentido, o indivíduo deve cumprir o seu papel social,adotando, para tanto, atitudes que visem diminuir o gasto de água, como, por exemplo, reduzir o tempo que passa com o chuveiro ligado, ou ao escovar os dentes. Ademais, deve denunciar casos que envolvam empresas ou pessoas que desperdicem  água potável, além de adotar medidas que visem ao reaproveitamento e armazenamento de água das chuvas para a lavagem de automóveis ou para o reuso na descarga ou outras finalidades.        Urge, portanto, diante do exposto, que o Estado, por meio do Ministério da Integração Nacional, em parceria público-privadas, deve fomentar recursos para a construção de açudes, barragens e de cisternas na região Nordeste, além de efetivar a disponibilidade de água por meio da transposição do Rio São Francisco, de forma a garanti o amplo acesso desse bem à população dessa região, para a melhoria das condições mínimas de vida e que permitam a geração de renda dessas pessoas. As escolas, por meio de projetos e de aulas práticas nas disciplinas de biologia e de geografia, devem trabalhar a questão ambiental com enfoque ao caráter não renovável desse recurso e a importância para a saúde, a fim de formar cidadãos conscientes e emponderados para dirimir essa problemática.