Enviada em: 27/09/2018

Na atual conjuntura político-social do Brasil, problemas relacionados a escassez de água vem ganhando destaque; paralelamente a população possui pouco conhecimento acerca da importância desse elemento que, além de ser o principal componente das células e estar relacionado com diversas reações do corpo humano, ainda participa do desenvolvimento da fauna e flora do mundo, ou seja, estar em estado de crise hídrica é como correr riscos relacionados a vida; assim os Direitos Humanos declara que "todo ser humano tem direito a vida", deixando clara a necessidade da água.   Sob esse viés, o Brasil é o quinto país entre os seis que mais consomem o líquido diariamente, e por possuir o índice abundante de aproximadamente 16 litros em 100 disponíveis no planeta, é provado um consumo excessivo por parte da população; embora boa parte do uso desse componente seja feito por grandes empresas e na agricultura, existem diversas formas de minimizar o gasto como novas técnicas de irrigação, por exemplo. Porém, a preocupação aumenta ainda mais quando observamos a taxa de 12% de água doce no mundo (própria para o consumo), além de boa parte estar congelada ou no subsolo.   Por conseguinte, o filósofo da natureza Tales de Mileto afirma que "tudo é água", trazendo a relevância do elemento essencial para a vida; hodiernamente essa vitalidade vai sendo perdida aos poucos com os gastos nas pequenas atividades do dia a dia, como lavar a calçada com mangueira e deixar o chuveiro ligado ao tomar banho, mesmo sendo situações que podem ser evitadas. Além disso, as verbas governamentais direcionadas a distribuição de água e saneamento básico nas cidades são focadas em bairros ricos, trazendo aumento dos problemas de saúde nos locais pobres, e prejudicando o desenvolvimento sustentável.   Dessa forma, a médio prazo podem ser implantadas medidas paliativas para amenizar a escassez de água através da reutilização e transposição da água da chuva de regiões onde mais chovem no Brasil, como a cidade de Calçoene (Amapá), a região de Serra do Mar (São Paulo) e a Amazônia, gerando uma futura economia hídrica nesses locais, e voltando o foco de distribuição para regiões com baixos índices pluviométricos e carência de chuvas durante o ano. Assim, a previsão de um planeta "seco" daqui a alguns anos sumirá.