A água é um recurso essencial para a vida terrestre,seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário. No entanto, existe uma escassez hídrica pela má distribuição de água, porém, não só esse fato contribui para a falta desse recurso, o homem com suas negligentes ações antrópicas e a falta de infraestrutura das cidades alteram o ciclo da água, circunstância que deve ser mudada imediatamente. Em primeiro lugar,as pessoas interferem no ciclo hídrico por meio de desmatamentos das florestas que absorvem a água levando assim para os lençóis freáticos e logo depois a encaminha para os rios, atualmente isso ocorre no maior bioma do mundo situado no Brasil. A amazônia contribui para a formação de chuvas em diversas partes do país e no Cerrado brasileiro ocorre as formações de diversos rios que abastecem as bacias hidrográficas. No entanto, existe desmatamento na Amazônia que faz com que as chuvas que são formadas não se formem mais, algo certamente de extrema urgência ser alterado justamente porque todo ano cerca de 26.000km são desflorestados de acordo com O Globo. Aliás, o Cerrado que é essencial para a formação de rios, está sendo devastado com o avanço das queimadas e a retirada de suas matas para a utilização do solo na agropecuária. Em segundo plano, no Brasil, o recurso hídrico não está distribuído de forma uniforme, de acordo com o G1 no norte onde se localizam apenas 7 % da população estão localizado 68% da água e no sudeste estão localizados 43% e somente 6% do recurso. Além do mais, em algumas regiões o problema de distribuição é agravada pela poluição industrial e urbana das águas e pelo saneamento básico não adequado. Dessa forma,ocorrem secas que afetam milhares de pessoas, como a seca do nordeste e a crise hídrica do Sistema Cantareira. Desse modo, cabe ao poder público frear o desmatamento e garantir a restauração da vegetação em margens de rios, no entorno de nascentes e áreas de mananciais por meio de uma fiscalização mais eficiente, funcionários que acompanhem as florestas 24 horas por dia por meio de câmeras e mais guardas florestais,com o fito de que não haja destruição de biomas extremamente importantes para o ciclo hídrico e sua reposição.Logo,cabe aos meios de telecomunicação juntamente ao Ministério do Meio Ambiente, os órgãos gestores e a Agência Nacional de Águas organizar palestras, propagandas e campanhas de conscientização da população sobre a importância de se economizar água, a fim de que as secas e a escassez pare de afetar milhões de brasileiros.