Enviada em: 28/09/2018

O Brasil é conhecido mundialmente por ser um pais abundante em reservas naturais, principalmente em recursos hídricos. Entretanto, devido ao processo histórico de desigualdades e ineficiência de políticas públicas na atual gestão, faz com muitos brasileiros sofram de desabastecimento de água potável, acarretando mortes e doenças na população mais vulnerável. Isso posto, se faz necessário analisar as principais causas e consequências dessa problemática.    E importante ressaltar, a principio, que o má distribuição hídrica no Brasil possui relações a questões climáticas e políticas. Nesse contexto, o escritor brasileiro Euclides da Cunha, no livro "Os sertões", relata a guerra de Canudos e analisa a triste realidade vivida por povos da região nordeste, que sofrem com o longo período de estiagem, e consequente seca. Nessa perspectiva, vê-se que mesmo o pais sendo a maior reserva hidrológica do planeta.    Outrossim, é fato público e notório a ineficiência do Estado em realizar politicas eficazes na distribuição e acesso a água potável. Nesse sentido, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o vigésimo país com pior distribuição hídrica do mundo. Consequência dessa trágica realidade, é o fechamento de empresas, o que acarreta em desempregos, e que a parcela mais vulnerável social e economicamente da população, por falta de meios, consomem água contaminada, o que constitui um problema de saúde pública. Dessa forma, é inadmissível que a má gestão dos recursos hídricos contribua para a fome, sede e miséria social.       Logo, torna-se necessário, em razão disso, a ação imediata do Estado. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente, em parceria com governos Estaduais e Municipais, ampliar as reservas e o curso das águas, primordialmente nas regiões vulneráveis, o que pode ser feito com a perfuração de poços artesiano, construção de barragens e canais bem distribuídos. Essa ação permitirá o acesso equitativo dos recursos hídricos, o que é essencial a existência humana.