É inegável a importância da água na manutenção da vida humana. Porém, é inegável também a crescente crise hídrica que assola o mundo atualmente e afeta todos os países, inclusive os mais desenvolvidos. Crise esta que impacta diversos setores da sociedade, dentro os quais podemos citar a economia e o setor da saúde, fundamentais para o desenvolvimento de um país. Na agroindústria, assim como na indústria como um todo, a disponibilidade de água é fundamental para seu desenvolvimento. São gastos milhões de litros de água todos os anos neste setor. Do ponto de vista da agricultura, aproximadamente 70% da água no mundo é gasto com a irrigação atualmente, e outra grande porcentagem de água é gasta na pecuária, na criação de gado. Além da agroindústria, a indústria têxtil é outro setor da economia que utiliza números absurdos de água em sua produção, como a confecção de uma calça jeans, que utiliza aproximadamente 11 mil litros de aguá para ser realizada. Com a crise hídrica, tais setores da economia são fortemente prejudicados e consequentemente a economia mundial também sofre as consequências da falta deste recurso. É indiscutível, também, o impacto que a falta de aguá pode exercer sobre a saúde pública. No mundo, aproximadamente um quarto da população não tem acesso à água tratada e ao saneamento básico. Com a crise, esse problema se agrava. Em países do Oriente, como Egito e Sudão, pessoas estão matando por água, e mesmo assim, a água que conseguem não é nem de longe o ideal e/ou suficiente para atender as necessidades básicas de saúde. Este é um problema que tem se agravado no século XXI. É perceptível, portanto, que a escassez de água no atual século tem levado a uma crise, não só hídrica, mas também no âmbito da saúde mundial, além de uma possível crise econômica, inclusive no setor da agricultura. É fundamental, portanto, que governos em todo o mundo, juntamente com a ONU, crie campanhas sobre a importância da ecomimia da água e incentive industrias à optarem por meios mais sustentáveis de produção.