Enviada em: 29/09/2018

De acordo com a Organização das Nações Unidas, mais de um bilhão e meio de pessoas vivem em rotina de escassez hídrica, ou seja, nota-se a violação dos Direitos Humanos, pois a água é essencial em todos os aspectos da vida. Nesse contexto deve- se verificar os motivos para tal distúrbio, dando ênfase nas complicações no curso da água a partir do desmatamento, levando em consideração seus motivadores e a negligência no consumo e distribuição hídrica.    Ao analisar a problemática dos meios sobre a escassez, nota-se o constante uso do território para o agronegócio, que ocasiona o desmatamento e consequentemente as variações climáticas. As florestas, por exemplo, são fundamentais para o ciclo hídrico, pois colaboram no processo de evapotranspiração, isto é, o retorno da água na atmosfera, regulando, assim, o regime e o volume das chuvas em todo país. No entanto, por causa da expansão do agronegócio, verifica-se o amplo desmatamento de diversos biomas, entre eles o Amazônico, no qual propicia grande parte da evapotranspiração mundial. A consequência disso é a interrupção do fluxo de umidade, visto que, as nuvens responsáveis pelas chuvas não terminam seu curso, promovendo dificuldade na vida da população por falta das chuvas, como em funções básicas o preparo das refeições, por exemplo.   Com base nisso, segunda a Constituição de 1988, cabe aos Governos Estaduais administrar a capitação de água e sua distribuição, entretanto, encontram-se falhas. A crise hídrica possui antecedente, já que a carência de planejamentos urbanos são um dos maiores problemas, pois o imediatismo nas ocupações promovem residências irregulares, sem saneamento básico, por exemplo, gerando a constate contaminação de corpos d' água. Além disso, o Brasil por possuir o maior volume de água doce do mundo fomenta uma cultura de abundância, isto é, a sociedade não se preocupa com o gasto excessivo. Em decorrência disso, é necessário criar medidas para conter esses problemas, com a melhor administração governamental e conscientização da população.   Torna-se evidente, portanto, que tanto o Estado quanto os indivíduos necessitam incrementar medidas para o combate da escassez hídrica. Em razão disso, o Poder Executivo deve atribuir maior relevância ao Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de promover mais reservas na Amazônia e o Poder Legislativo poderá sancionar multas, ambos em consonância ampliaram a preservação e garantirá o ciclo da água. Ademais, precisam-se fiscalizar as áreas urbanas, sobretudo o saneamento básico, sendo efetivados pelos órgãos municipais. Contudo, campanhas ao longo de todo ano por meio da mídia proverá abrangência sobre a população, que evidenciará diminuição do consumo de água. Dessa forma, será possível ter maior gestão sobre a água que deixará assim de ser uma problemática.