Enviada em: 01/10/2018

O planeta Terra tem 70% de sua superfície coberta por água, mas apenas menos de 3% para consumo humano e agrícola, segundo a UNESCO. Tal limitação, combinada com a tendência de crescimento da população mundial, torna notável que esse bem natural seja cada vez mais insuficiente, agravando problemas já existentes. Nesse contexto, podemos observar impactos econômicos e sociais.   Em primeira análise, a água é fortemente utilizada no agronegócio e nas indústrias, desse modo, a escassez de tal recursos traria danos para a economia mundial. No Brasil, esse fator foi observado pela Agência Nacional de Águas, a qual aponta que a cada cem mil litros de água utilizados, 72 são direcionados para a agricultura. Outro aspecto nesse quadro, é o desperdício desse setor, que muitas vezes não tem um sistema de irrigação que evite excessos desnecessários e acaba tendo perda de alimento por transportes indevidos.    Além disso, a desorganização dos governos gera desperdício e essa falta de água traz fragilidades à vida da população, visto que dificulta o acesso ao saneamento básico, algo que viola os direitos básicos do ser humano. De acordo com a Organização de Cooperação Internacional, no Brasil os recursos hídricos são mal coordenados, isso ocorre, pois, o governo não tem planejamentos em relação a crises. Assim, os déficits desse bem natural, que começaram a aparecer em 2014, podiam ter sido previstos e evitados, por meios como o racionamento.    Para que haja, portanto, uma melhora nesse cenário e os impactos da escassez de água sejam reduzidos, é necessário atitudes a nível mundial e local.No Brasil, a ANA deve gerenciar esse recurso, com fundos da União, para haver menos desperdício, contaminação e melhor preparo para o futuro, por meio de multas as empresas agriculturas que excedem o uso necessário de água para irrigação da área, para incentivar o aprimoramento do uso. Como também, é preciso que os governos dos países, principalmente os desenvolvidos, regulamentem o uso e território.