Enviada em: 02/10/2018

Segundo o filósofo Tales de Mileto, a água é necessária para sustentar todas as formas de vida. Partindo desse pressuposto, é possível notar a importância da água em diversos aspectos, desde o uso doméstico, que garante o bem-estar individual, até o desenvolvimento socioeconômico. A escassez hídrica, portanto, agravaria problemas já existentes e prorcionaria o surgimento de outros. Nota-se, ao observar as sociedades mais antigas, que com o decorrer do tempo, os indivíduos passaram a fixar-se mais próximos dos rios, pois estes possibilitariam meios de sobrevivência. Diante do contexto apresentado, inferi-se que, atualmente, a funcionalidade de diversos países depende de recursos hídricos, pois geram energia, abastecem populações e ajudam na produção de alimentos. A escassez da água reflete no desenvolvimento econômico das sociedades, pois as indústrias e empresas, a agricultura e as hidrelétricas dependem diretamente dela. Outrossim, cumpre salientar que, a crise hídrica afeta também o desenvlvimento humano e acentua as desigualdades sociais ainda existentes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,1 bilhões de pessoas não tem acesso a água potável. As diferenças entre as populações ricas das  mais pobres ficam explícitas no preço da água potável. As pessoas mais pobres nas áreas urbanas dos países em desenvolvimento não somente pagam até dez vezes mais do que os residentes mais ricos da mesma cidade pela aquisição de água, como também pagam mais do que as populações dos países mais ricos. Nota-se, portanto, que a economia e o desenvolvimento humano depende da disponibilidade adequada de água. Torna-se evidente a necessidade de se intervir nesse impasse, atráves de adoção de medidas como uma melhor gestão do uso da água, criação de reservatórios, aumentar a disponibilidade de água nas áreas mais pobres e investir em tecnologias para despoluir os rios. Com essas medidas, que não exclui outras, espera-se que os impactos da escassez da água, enfim, diminua.