Enviada em: 08/10/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão é fundamental estabelecer o bem-estar social. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade quando o problema está na escassez hídrica tomando grandes proporções. Com isso, a má efetividade da distribuição de água e o desperdício contínuo intensifica o impasse.         Em primeira análise, os recursos hídricos mal distribuídos afetam drasticamente a população. Fato, divulgado pela Organização Mundial da Saúde-OMS-, a qual relaciona doenças como a diarreia pela falta de distribuição adequada de água, uma vez que esse recurso atende o mínimo das necessidades do cidadão melhorando a qualidade de vida. Dessa forma, a chegada insuficiente desse líquido impede o estabelecimento do bem-estar coletivo e individual, visto que o corpo necessita de ao menos 70% de água.       Ademais, a escassez hídrica contempla o desperdício frenético causado, na maior parte dos casos, pelo agronegócio e as indústrias. É notório essa afirmativa, ao visualizar, de acordo com dados da ONU, que de 100 litros usados 40 são descartados por falta de planejamento e equipamentos adequados, configurando na extensão do problema. Assim, não se pode negar tamanha irresponsabilidade dos proprietários quanto ao uso inteligente desse recurso.            Fica evidente, portanto, que se deve mudar o cenário. Desse modo, compete ao Estado em parceria com as universidades federais de engenharia mapear as regiões que não possuem rede de saneamento articulando após o estudo ações junto a pedreiros que moram no território a construir mecanismos  para abastecer toda a região com água potável a fim de atender as necessidades básicas fundamentais à qualidade de vida. Outrossim, compete ao Ministério da Agricultura e da Justiça punir donos de espaços que utilizam os recursos hídricos desperdiçando-os, com multas rígidas e até retirando deles a propriedade se necessário, para que assim o bem-estar ambiental e coletivo sejam restabelecidos.