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Enviada em: 15/10/2018

O Direito à vida, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura, não inclui somente a garantia de nascer, mas também a de viver com dignidade. Nesse aspecto, o acesso a água potável, para o ser humano ter suas necessidades biológicas atendidas, é indispensável para uma vida digna. No entanto, no atual cenário mundial, verifica-se a escassez desse bem, seja pelo pouco ensino nas escolas sobre a importância desse líquido, seja pela inércia do governo em políticas públicas que evitem o uso indiscriminado.        Em primeira análise, é válido salientar que as escolas, às vezes, se omitem em debates com os alunos sobre a escassez da água potável.  Nessa perspectiva, por os ambientes estudantis estarem mais preocupados em preparar os alunos para os vestibulares e concursos, esquecem de desenvolver uma educação reflexivas para os problemas da falta de água para atividades básicas. Nesse sentido, para o Sociólogo Edgar Morin, '' Mudanças de pensamentos implicam, antes de tudo, mudanças em educação ''. Sendo assim, caso não ocorra uma transformação no sistema educacional, mediante a educação, para haver debates sobre assuntos da escassez desse solvente universal, irá aumentar o número de morte por desidratação no mundo.      Outrossim, é possível perceber que o problema vai além do ensino voltado para o mercado de trabalho e entra na esfera da inércia do Estado em desenvolver políticas públicas para a preservação da água. Destarte, verifica-se que o maior consumo está presente na agricultura, cerca de 60 por cento. Porém, o Estado fica inerte em desenvolver programas que incentivem os fazendeiros a diminuir a utilização desse solvente universal nas suas plantações, uma vez que esse setor primário da economia gera elevado lucro para o país. Dessa forma, ocorrerá diminuição desse líquido para o consumo humano, o que pode gerar até mesmo guerras.       Fica claro, portanto, que se deve combater as causas da escassez de água. Para isso, deve ocorrer investimentos federais nas escolas para haver incentivo aos debates sobre o assunto. Assim, os diretores dos colégios podem, com os recursos financeiros, desenvolver atividades de campo em que os alunos poderão aprender como economizar água nas tarefas do dia a dia, a fim de usá-la com responsabilidade. Além disso cada país pode investir no tratamento de água de esgoto para que seja utilizada na agricultura, o que irá diminuir o consumo da potável. Isso pode ser feito com investimentos fiscais para os fazendeiros que aderirem a esse projeto,