Enviada em: 05/08/2019

Problemas da flexibilização das leis ambientais       Desde a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando bem materiais em detrimento de valores humanos. Por essa razão, os impactos da flexibilização das leis ambientais são um problema no Brasil contemporâneo, ocasionando maiores áreas de desmatamento florestal e, por conseguinte, o desequilíbrio ambiental, como o aumento do efeito estufa, fator ainda mais fomentado pela carência de conscientização social sobre o assunto por negligência do setor educacional, mostrando que deve-se diminuir a flexibilização de área florestal visando sustentabilidade. Destarte, torna-se fundamental a ação do Estado e de órgãos nacionais para resolver o impasse.       Incontestavelmente, ''temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo'', dizia o pacifista indiano Mahatma Gandhi. Analogamente, torna-se notória a contraditoriedade na idealização de mundo utópico quanto às ações humanas. Assim, como foi exposto pela Rede Cultura em 2019, a liberação de áreas amazônicas para a criação de gado está diretamente relacionada ao aumento do efeito estufa, já que, com o desmatamento, ocorre a liberação e dióxido de carbono, além do mais, há a liberação de metano pelos bois, o que também é extremamente prejudicial, dessa forma, evidencia-se a importância da preservação ambiental através de leis de contenção.        Outrossim, ''a educação é o motor para o desenvolvimento pessoal'', dizia o memorável ativista africano Nelson Mandela. Nesse contexto, vê-se a importância do setor educacional para a tomada de decisões políticas da população, já que é o principal meio de disseminação de valores. Entretanto, a conscientização sobre o desmatamento ainda é pouco falada no cenário tupiniquim, o que gera a alienação do voto populacional, já que, a carência de informações gera uma sociedade mais preocupada em economia, como é exposto nas mídias, e não em desenvolvimento sustentável.      Logo, conforme a teoria Newtoniana cada ação gera uma reação. Portanto, o Estado, mais precisamente os setores Legislativo e Executivo, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, devem elaborar leis que aumentem a contenção de áreas para o desmatamento, visando facilitar a preservação ambiental, ademais, deve-se aumentar a fiscalização em áreas florestais, com a ajuda de suporte tecnológico, a fim de inibir a ação de incendiários clandestinos na Amazônia. Além disso, o Ministério da Educação, juntamente com o setor midiático, precisam expor mais o assunto através de aulas e propagandas com o auxílio de professores, para que gere conscientização social. Assim, o conjunto dessas ações possibilitarão a diminuição da flexibilização de leis ambientais no Brasil contemporâneo.