Enviada em: 12/08/2019

O rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, em janeiro de 2019, contabilizando mais de 200 mortas, tornando-se o maior "acidente" de trabalho da história  do Brasil. Entretanto, posteriormente ao ocorrido, as leis ambientais que podem proteger a população desses acontecimentos, estão se tornando cada vez mais frouxas. Nesse contexto, deve-se analisar os impactos que a flexibilização  das normas causam ao meio ambiente.   A falta de fiscalização é um dos principais problemas  do meio ambiente. Isso decorre da forte economia capitalista brasileira, pois sua principal preocupação  é o lucro, ao contrário dos rastros de destruição causados pela agricultura, mineração e pecuária. Na Amazônia, por exemplo , teve alta de 25% no desmatamento nos últimos meses , para dar espaço a grandes lavouras. O resultado disso é as áreas verdes sendo dizimadas, por pessoas com sensação de impunidade, devido a pouca fiscalização.   Do mesmo modo, o controle  sobre desastres que já aconteceram é deficitário. Isso ocorre porque, na maioria dos casos não há estrutura suficiente para suprir a demanda do Estado. Lamentavelmente, essa deficiência estrutural, se mostra a partir do Rio Tietê que, frequentemente, apresenta uma espuma tóxica que contamina plantas, animais, pessoas e seus ambientes, porém nada é feito. O resultado da falta de controle e manutenção do que eles mesmos criaram é se próprio ambiente doente.   Torna-se evidente, que a ação de flexibilizar leis ambientais deve ser repensada pelos governantes. Em razão disso, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com intelectuais da área, devem discutir e implementar leis que beneficiem o mercado e o meio ambiente. Além disso, Ongs  e o Estado devem trabalhar juntos, para que a ajuda em recursos tanto humanitária, como também de manutenção, chegue a áreas  já afetadas por desastres ambientais, como em Brumadinho, ressurjam e se desenvolvam novamente.