Enviada em: 26/08/2019

Rigoroso ou não?       Partindo se do pressuposto que a legislação brasileira e rigorosa, debater sobre sua flexibilização seria correr na contra mão, principalmente com o início de um novo governo, que almeja um cenário econômico repleto de desafios e barreiras ambientais, para um país com um passado, não muito distante, com um alto numero de desastres ambientais, o qual resultou em uma grande quantidade de mortos e manchou o nome do Brasil.       Para atender um acordo como o do Mercosul - União Europeia, pensar no pressuposto, que se relaxar uma lei ajudara à atender as necessidades de um mercado altamente exigente é auxiliar na geração de empregos, seria exagero, visto a imposição de barreiras ambientais de um país que pensa no futuro de seu povo e território, diferente das necessidades presentes de um país de terceiro mundo com muitas necessidades.       Mesmo sendo considerada rigorosa ela não impediu desastres como a mancha de óleo na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, ou o rompimento da barragem de mariana, alguns dos maiores desastres do país, ocorridos durante constituição de 88, considerada rigorosa é mesmo assim não foi o suficiente para serem impedidos.       Um código florestal justo, que tenha como objetivo preservar e construir, o governo federal dando condições para livre atuação de órgãos ambientais como o IBAMA e o IDEMA, órgãos que tem como missão promover uma política ambiental, agir livremente na fiscalização de empresas que possam gerar algum impacto ambiental, evitando tragedias e ajudaria na imagem de um país preocupado com o meio ambiente, facilitando até acordos econômicos com países que possuam uma economia sólida.