Enviada em: 23/04/2018

Com a expansão da Terceira Revolução Industrial, ocorreu a ampliação das tecnologias e das melhorias no cotidiano. Entretanto, a revolução tecnológica digital, devido à desqualificação da mão de obra e à expansão da mecanização produtiva, provoca impactos negativos para a sociedade no mercado de trabalho. Nesse sentido, faz-se necessária a promoção de soluções para amortizar o problema abordado.    Em primeiro plano, cabe pontuar que a população não está preparada para atender as novas demandas da cadeia produtiva. Consoante ao pensamento do sociólogo Émile Durkheim de que a coesão e a normalidade não são asseguradas quando as instituições sociais não cumprem seus papéis, tal problemática ocorre, pois o Estado não oferta uma formação educacional qualificada e adaptada às necessidades mercadológicas hodiernas. Diante disso, a mão de obra disponível, em função do "Darwinismo Tecnológico", torna-se inepta a realizar as atividades tecnológicas disponíveis, ocasionando o desemprego estrutural.    Outrossim, é notório o crescimento da mecanização na fabricação. Esse fenômeno é decorrente da internalização do Toyotismo ao modo de produção, o qual passou a exigir maiores inovações e rapidez no desenvolvimento de mercadorias. Sob tal ótica, tais premissas são atendidas pelo funcionamento das máquinas, como observado no processo da Revolução Verde, que teve a produção de alimentos ampliada com o uso de equipamentos tecnológicos. Desse modo, observa-se a gradativa extinção de profissões, como agricultores e recepcionistas, pois elas são, cada vez mais, substituídas pela utilização de maquinários; bem como há a expansão do trabalho informal.    É evidente, portanto, que é preciso a efetivação de medidas, com o intuito de barrar as más consequências advindas da revolução tecnológica digital. Por isso, cabe ao Ministério da Educação, por meio de maiores investimentos financeiros, potencializar a educação pública brasileira, a fim de tornar a mão de obra qualificada e adaptada às demandas do mercado; bem como esse órgão, em parceria com o Senac e o Senai, deve disponibilizar cursos profissionalizantes por todo o território nacional. Também, urge do Estado, em conjunto com a iniciativa privada, criar novos postos de trabalho, com o fito de mitigar o desemprego. Ademais, ONGs precisam pressionar as instituições citadas por meio de campanhas nas redes sociais, para que as medidas sejam realizadas.