Enviada em: 06/06/2018

O advento da Revolução Industrial acelerou o processo de desenvolvimento de muitos países, chegando no século XXI ao seu estágio mais avançado com a tecnologia científica. Todavia, o pensamento de progresso deve ser interpretado com cautela devido ao surgimento de efeitos contraditórios que essa mudança traz aos trabalhadores.     É preciso compreender, em primeiro lugar, que os impactos aparentemente positivos podem gerar eventos indesejáveis. Tomando a Revolução Verde como exemplo, o mundo pode observar um aumento incrível da produtividade agrícola, cessando a possibilidade de ocorrer novos tempos de fome (generalizada). No entanto, com a mecanização do campo, surgiu o desemprego estrutural, levando inúmeras famílias a buscarem trabalho na cidade e descobrirem que suas experiências não são respondidas como antes. Assim, o número de desabrigados aumentou, e o que aparentava ser uma melhoria, tornou-se o pesadelo de muitos.         Além disso, outros aspectos relevantes, como a globalização, também é alvo reflexivo. Indubitavelmente, a aproximação virtual do globo proporcionou trocas não só culturais, mas essencialmente econômicas. Contudo, paradoxalmente, a desigualdade social cresceu em diversos lugares, principalmente quando se observa a crescente competitividade no mercado em virtude da necessidade de alta qualificação em frente ao desenvolvimento tecnológico. Dessa forma, quanto melhor uma pessoa se qualifica, maior a chance de seu crescimento nesse novo contexto, enquanto os sem oportunidade cada vez mais ficam excluídos dessa nova era.              Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolução desse impasse. Para isso, os governos estaduais poderiam criar espaços educacionais, com auxílio financeiro, para a parte da população atingida pela automação, visando o ensino técnico em diversas áreas para que estas pessoas possam se adaptar ao novo modelo de trabalho. No mais,