Muito se tem discutido, recentemente, acerca da crescente evolução digital, a qual afeta diretamente a economia de mercado, uma vez que essa expansão passa a exigir um aprimoramento diferenciado dos profissionais, com isso, países em progresso enfrentam barreiras para adequação da nova estrutura e dificuldade na resolução dos impactos da revolução tecnológica digital no mercado de trabalho. Indubitavelmente, os recursos digitais resultaram em um desenvolvimento sistêmico, contribuindo para avanços nas áreas médicas, comerciais, educacionais e sociais, destarte, ajudando a automatizarem os serviços, além de favorecer o fortalecimento econômico, trazendo assim, novas vertentes de trabalho, por meio de novos setores ainda não explorados, contudo, ao se examinarem alguns fatores verifica-se a necessidade de amenizar os efeitos, uma vez que o impacto recaí abruptamente sobre a classe mais baixa da sociedade. A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, trouxe inicialmente avanços técnicos produtivos, porém, afetou a população manufatureira da época, que deixou de ser competitiva, gerando, como consequência a escassez de recursos básicos, aglomeração nas periferias das cidades e desemprego, analogamente, a revolução tecnológica atual trás efeitos nocivos referente à parcela mais carente da população, principalmente na empregabilidade, já que faz-se necessária uma capacitação maior e mais direcionada, pressionando -os a serem mais especializados. Fica clara , portanto, a necessidade de resolução desse impasse. O Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação, deve implementar novos cursos, por intermédio dos Institutos Tecnológicos, para aprimoramento dos jovens para o novo modelo de trabalho, agregando a grade curricular as novas demandas educacionais solicitadas pelo negócio. Ademais, a implantação de parcerias entre as empresas privadas e os Institutos Educacionais, com intuito de consolidar e desenvolver os profissionais adequando-os a nova realidade dos mercado.