Enviada em: 14/07/2018

A revolução tecnológica digital tem forte influência no que concerne as novas relações, não somente no ambiente profissional mas também nos aspectos sociais, inter-pessoais e comportamentais. Da mesma forma que a mercantilização do século 16 e a Revolução Industrial, no século 19, alterou de forma exponencial as relações comerciais, empresas e órgãos, atualmente, enfrentam uma corrida por tecnologias que reduzam erros internos, proporcionem economia financeira e desenvolvam a produção comercial e industrial.   Nesse âmbito, trabalhos antes desenvolvidos por humanos são automatizados por máquinas e sistemas que ameaçam a existência das profissões tradicionais. Por exemplo, os médicos podem ser substituídos por máquinas que realizam procedimentos cirúrgicos, contadores estão sujeitos a perder a vez para sistemas de tecnologia de ponta e trabalhadores rurais se vêem em uma situação em que máquinas de colheita de última geração ganham espaço na agricultura. Ao acompanhar essa tendência mundial é importante ressaltar que esse cenário é um dos fatores que contribuem para que o Brasil possua, atualmente, mais de 26 milhões de desempregados segundo o IBGE.       Um exemplo que se encaixa nesse contexto são os novos aplicativos mobiles que geraram novas alternativas aos taxistas, cinemas e hotéis, como, por exemplo, o Uber, a Netflix e o Airbnb, respectivamente.         Por outro lado, especialistas afirmam que, com o passar do tempo, os profissionais irão se adaptar a esse novo mundo, novas modalidades de emprego surgirão e as profissões não automatizadas serão valiosas e requisitadas. Assim, o surgimento de vagas com horário flexível de trabalho e com foco na criatividade e na produtividade, independentemente das horas trabalhadas, serão cada vez mais comum. Para tanto é preciso que a qualificação, o fortalecimento da rede de contatos e o acompanhamento das tendências sejam uma preocupação constante e urgente para a nova geração.