Enviada em: 16/07/2018

No  contexto social vigente, a evolução tecnológica mostra-se cada vez mais presente dentro do mercado de trabalho. Assim, quando a implantação de caixas eletrônico no setor bancário desencadeou uma grande redução do quadro de funcionários, tal ato marcou consideravelmente a historiografia brasileira durante a década de 80. Análogo ao passado do país, a evolução da tecnologia na atualidade, se reflete de forma ainda mais latente - isso não só no âmbito social, mas também no ramo empregatício. Logo, os impactos da revolução tecnológica digital no mercado de trabalho evidentemente não trata-se apenas de uma questão estatal, mas também da demanda, do mercado, de novas profissões.    Nesse sentido, é elementar que se leve em consideração que em uma sociedade democrática todos os indivíduos possuem a mesma importância, tal como expunha o filósofo São Tomás de Aquino. Contudo, o Estado demonstra-se divergente de tal proposta ao, diante de grandes índices de desemprego desencadeados pela revolução tecnológica, não visar à oferta de educação de qualidade que torne seus cidadãos capacitados e com ampla empregabilidade dentro do mercado trabalhista. Dessa forma, os mais de 13 milhões de desempregados estimados para o ano de 2018 no Brasil, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho,  encontrarão ampla dificuldade de reinserção ao mercado devido a essa infeliz deficiência governamental.   Soma-se a isso também, que apesar da introdução tecnológica trazer consigo a exclusão de diversas áreas do trabalho, congruentemente - quase que de modo antagônico - carrega do mesmo modo grande oferta de ofícios para a manutenção dessa tecnologia. Assim, pesquisas como a "The future Jobs", que apresentam a geração de mais de 2 milhões de empregos demandados pela revolução digital, explicita tal antagonismo e a mudança impactante no perfil necessário para os empregados do futuro.  Diante de tal problemática, cabe a três agente a solução efetiva: O Estado, o Ministério da Educação (MEC) e as empresas privadas. Ao primeiro agente, importa a realizar o remanejamento do Produto Interno Bruto nacional, que em ação conjunta ao MEC, seria destinado à investimento para a criação de novas instituições escolares que ofertassem ensino básico integrado ao técnico voltado para a demanda das novas profissões do mercado de trabalho. Além disso, seria implantada Parcerias Público-Privadas, responsabilizando, dessa maneira, as empresas do setor privado ao investimento no mercado do trabalho, gerando consequentemente um maior número de empregos no país. Logo, o cenário brasileiro se afastaria gradualmente dos impactos negativos da revolução tecnológica.