Enviada em: 20/07/2018

Com a Terceira Revolução Industrial -iniciada após a Segunda Guerra e marcada por avanços técnicos e científicos- notaram-se intensos desenvolvimentos tecnológicos voltados para o setor comercial. Dessa maneira, o mercado de trabalho sofreu impactos tanto positivos, como o rápido fluxo de informações e de mercadorias, quanto negativos, como  o gradual desaparecimento ou obsolência de profissões. Nessa perspectiva, convêm analisar uma alternativa que equilibre o desenvolvimento tecnológico com a capacitação dos profissionais.      Em primeira análise, é inegável as vantagens provocadas pela tecnologia digital no cotidiano. Com a influência global das revoluções industrias, é comum a sua utilização nos diversos setores produtivos, desde as maquinas até a internet, com a finalidade da rapidez na produção e, em consequência, do lucro, a principal característica da sociedade econômica capitalista brasileira.      Nesse contexto, observa-se que pensamento do filósofo iluminista Adam Smith, o qual defende que a prosperidade advêm do trabalho, é comprometido. Pois é notável, no cenário atual dos modos de produção, o crescente uso da mão-de-obra digital em detrimento da humana ou pela filtração apenas de profissionais qualificados para utilizar essa tecnologia, gerando o problema social de desemprego e  de exclusão do mercado de trabalho. Afetando, dessa forma, a qualidade de vida dos indivíduos inseridos nessa realidade, dificultando o ideal de prosperidade previsto por Smith.     Sob tal ótica é necessária, portanto, uma solução que prepare, principalmente, os três setores produtivos para utilizar o serviço digital, sem abrir mão do trabalho humano. A principal alternativa é o investimento na qualificação dos empregados. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Educação a criação e implantação de cursos acessíveis focados na capacitação do uso da tecnologia digital em diversos âmbitos profissionais, facilitando a inserção de todos no mercado de trabalho do século XXI.