Enviada em: 20/02/2019

Atualmente, a vivacidade dos déficits no mercado de trabalho espelham uma revolução eficaz, porém ineficiente, no âmbito econômico. A rapidez com que o advento da internet transformou as profissões incidiu diretamente na economia do país, que se tornou um instrumento de segregação social, somou-se a fragilidade dos investimentos nas universidades públicas brasileiras e freou inovações em diversas áreas de atuação, complacentes à estabilidade do trabalhador.       Diante do descaso com as universidades federais e estaduais, pólos tecnológicos brasileiros, observa-se a ruptura de um ideal de progresso construído pela entrada da fase financeira e informacional que, junto à globalização da internet em meados da década de  90, elaborou uma nova visão do capitalismo. Como pontos de produção de tecnologia no país, essas devem produzir restaurações não só para ciência, como também para o mercado de trabalho. A falta de recursos incidentes na pesquisa, ocasionada pelos altos gastos públicos centralizados, preconiza um mercado de trabalho fraco e o consequente desemprego estrutural pela ausência de profissionalizações que arquem com a evolução das máquinas, de forma a serem ainda mais criativas do que essas.        Uma vez que a revolução tecnológica tornou-se para poucos, ao possuir caráter elitista de acordo com a capacidade financeira de especialização particular, permitiu à uma gama restrita de pessoas a projeção essencial de inovações nas áreas de atuação. Os gastos do Estado mal distribuídos contribuem para o fechamento de universidades, importantes para o crescimento inclusivo da economia do país, o que enfraquece no mercado as camadas dependentes de recursos públicos. A UNESP, uma das universidades localizadas em São Paulo, demonstra sinais de falência de acordo com sua estrutura física e o cancelamento do vestibular para o meio do ano. Em contraposição, 730 milhões de reais governamentais ocupam-se com a previdência, sendo que 1% dos aposentados recebe mais de 50% desse número, de acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.       Portanto, o caráter revolucionário elitista no campo econômico, bem como o descontrole de gastos públicos, projetam instabilidade generalizada no mercado de trabalho; visto que, os centros de tecnologia do país recebem apoio financeiro mínimo, em detrimento dos demais gastos e apresentam faltas na inovação contra o desemprego estrutural. Por isso, é necessário que o Governo reveja e planeje o aumento das despesas com as universidades públicas; ao desconstruir a má distribuição de recursos entre a população, por meio análises e reformas econômicas. Para que as universidades possam constituir uma área de trabalho completa, com descobertas na área da ciência e no mercado de trabalho; evitando, assim, a obsolescência do trabalhador brasileiro.