Enviada em: 09/03/2019

A exploração do indivíduo enquanto trabalhador era um cenário comum em 1930, aliado as más condições de trabalho, construções de máquinas que causariam mais tarde inúmeros problemas de saúde aos mesmos. A tecnologia viria para ficar e modificar a economia, porém não prepararam as pessoas para um novo trabalho. Nesse contexto, deve-se analisar os desafios que o mundo se encontra para produzir uma economia viva e estável.    Desde a primeira revolução industrial até os dias atuais têm sido árduo os debates sobre a relação entre inovação tecnológica e emprego. Isso decorre desde a crise iniciada nos anos 70, derivando, os processos de globalização financeira, desregulação dos mercados e intensas transformações que geraram novas ou ampliaram velhas tensões. Em meio á dificuldade do abastecimento de mão-de-obra, onde todas as profissões atuavam como uma linha de produção,infelizmente, esse episódio ainda é comum e pode ser evidenciado quando os operários vão para a indústria, trabalham o dia todo nas máquinas executando movimentos repetitivos e assim até o fim do expediente. Por consequência disso conforme mostra o filme "Tempos Modernos" de Charlie Chaplin, os operários são tratados como tolos, que sofrem constantes abusos do poder, o estresse de trabalho é tão elevado que causam ansiedade, esgotamento nervoso, e ler (Lesão por esforço repetitivo).      Além disso,nota-se, ainda que a substituição do homem por máquinas assusta uma multidão. Há um grande número de empregados sem nível superior e isso os deixa para trás por conta do que se exige no mercado, uma pesquisa realizada por professores da Universidade Oxford aponta que 63,9% dos empregos no mundo estão ameaçados pelas novas tecnologias. Isso ocorre porque o serviço nos países emergentes está mais dirigida a indústrias, e a automação faz com que percam espaço pelo custo menor. Os empresários, por exemplo, estão em busca de percentuais de lucros progressivos,se os empregados não tiverem uma capacitação profissional adequada, serão descartados. O resultado disso são pessoas cada vez mais sujeitas a péssimos salários e condições de trabalho.      Torna-se claro, portanto, que o mercado precisa ser reajustado para preparar os servidores. Em razão disso, o Ministério da Educação em parceria com o Senai(Serviço de Aprendizagem Comercial) deve discutir e aprovar uma reforma que garanta o ingresso ás faculdades e universidades. Essa reforma deve incentivar e educar financeiramente os futuros colaboradores com o diferencial no currículo eles conseguiram bons trabalhos. Além disso, o Senai deve abrir cursos de introdução a tecnologia, sendo mais um individualizador. Dessa forma, os trabalhadores serão, de fato, familiarizados com a tecnologia e adeptos a novos mercados de trabalho.