Durante os séculos XVIII e XIX, a Revolução Industrial transformou todo o contexto europeu, influenciando em vários aspectos na sociedade contemporânea. Essa experiência histórica, que atingiu proporções intercontinentais, deu início à expansão tecnológica no mercado de trabalho de todo o mundo. Entretanto, à medida que a introdução de máquinas e a utilização de meios digitais crescem ao passar dos anos, problemas como o imediatismo e a desigualdade destacam-se no Brasil. Convém ressaltar, a princípio, que o sentimento de imediatismo encontra-se em processo de ascensão por todo o cerne social. Nesse sentido, observa-se que, com o avanço dos meios tecnológicos, tudo torna-se mais rápido e a sociedade tende a acompanhar esse ritmo, como afirma o sociólogo Zugmunt Bauman. No entanto, o nível de profissionalização aumenta e os profissionais que não acompanham essa modernização sofrem cada vez mais com os índices de desemprego, ocasionando uma série de problemas para o país. Ademais, a problemática da democratização dos recursos tecnológicos é de grande importância. Dessa forma, pode-se perceber que os avanços na tecnologia não chegam para todos de maneira igualitária, ferindo os direitos presentes na Carta Magna brasileira, principalmente na esfera do trabalho, no qual o processo de modernização não é democrático. Como consequência, alguns postos de trabalho possuem os mecanismos mais avançados, para os indivíduos detentores do poder econômico, enquanto outros sequer possuem condições mínimas de higiene e limpeza. Compreende-se, portanto, a necessidade de medidas para atenuar os problemas relacionados à tecnologia no mercado labutar. Logo, é dever do Ministério do Trabalho, em parceria com o Ministério da Tecnologia, investir na profissionalização dos indivíduos, por meio de cursos e oficinas comunitárias, assim como deve, por intermédio de projetos em conjunto com empresas, permitir um acesso mais democráticos aos avanços tecnológicos. Assim, o mercado do trabalho será, aos poucos, aprimorado.